O que é um amigo, senão aquele a quem você destina carinho, respeito e cumplicidade ?
E para que serve um amigo, senão para compartilhar a vida, a tristeza de uma perda, as fotos de uma festa, a pizza de calabreza fria na geladeira ou a aflição de um problema irresoluto ?
Mas compartilhar não basta se não houver respeito. Respeito, na terceira interpretação do Dicionário Michaelis, é “apreço, atenção, consideração”.
Dividir a conta do bar não basta. Tem que dividir o tempo, o vestido que a outra não tem, os ovos de quintal que trouxe da fazenda, a palavra que faz levantar, o dinheiro que faltou ao outro, o suor de um dia de malhação.
Trazer problema não é tudo. Tem que trazer o sorriso, o pão de queijo quentinho da esquina, a indicação do seu médico de confiança, a estória de amor que leu na revista, o presente da viagem, a matéria sobre dieta.
Oferecer carona não é suficiente. Tem que oferecer o ouvido, o livro de cabeceira, a faxineira para uma tarde de limpeza, a cadeira para sua dor nas pernas, uma bolsa de couro emprestada.
O amigo que lhe indica um DVD tem que lhe indicar um curso de aperfeiçoamento, uma boa peça de teatro, uma manicure de confiança e a melhor doceira da cidade inteira.
Ele é o mesmo que lhe diz palavras doces, palavras duras, palavras sábias, mas cala quando tudo o que você pede é o silêncio.
Ele lhe entrega seu segredo, sua mala de viagens ou a chave da sua casa.
Ele não lhe cobra se lhe deve, a não ser a atenção que você não teve.
Mas ao amigo, tudo pode ser dado, emprestado, indicado, oferecido, dividido. Só não se perde por ele o respeito.
E para que serve um amigo, senão para compartilhar a vida, a tristeza de uma perda, as fotos de uma festa, a pizza de calabreza fria na geladeira ou a aflição de um problema irresoluto ?
Mas compartilhar não basta se não houver respeito. Respeito, na terceira interpretação do Dicionário Michaelis, é “apreço, atenção, consideração”.
Dividir a conta do bar não basta. Tem que dividir o tempo, o vestido que a outra não tem, os ovos de quintal que trouxe da fazenda, a palavra que faz levantar, o dinheiro que faltou ao outro, o suor de um dia de malhação.
Trazer problema não é tudo. Tem que trazer o sorriso, o pão de queijo quentinho da esquina, a indicação do seu médico de confiança, a estória de amor que leu na revista, o presente da viagem, a matéria sobre dieta.
Oferecer carona não é suficiente. Tem que oferecer o ouvido, o livro de cabeceira, a faxineira para uma tarde de limpeza, a cadeira para sua dor nas pernas, uma bolsa de couro emprestada.
O amigo que lhe indica um DVD tem que lhe indicar um curso de aperfeiçoamento, uma boa peça de teatro, uma manicure de confiança e a melhor doceira da cidade inteira.
Ele é o mesmo que lhe diz palavras doces, palavras duras, palavras sábias, mas cala quando tudo o que você pede é o silêncio.
Ele lhe entrega seu segredo, sua mala de viagens ou a chave da sua casa.
Ele não lhe cobra se lhe deve, a não ser a atenção que você não teve.
Mas ao amigo, tudo pode ser dado, emprestado, indicado, oferecido, dividido. Só não se perde por ele o respeito.
Adorei o texto..muito bom!
ResponderExcluirAmigo é isso mesmo...na saúde e na doença,na riqueza e na pobreza até q a morte os separe...hehehehe
vc é muito especial pra mim sabes disso!!
sou sua fã...sempre
QUE INSÔNIA BRABA... O que me consola é a companhia de tuas palavras...
ResponderExcluirAs minhas palavras não bastaram, anônimo? Não bastasse o consolo que encontrou em outros corpos, foste buscar consolo em outras letras?
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