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7 de abril de 2009

O OVO, O COELHO E O PINTO


Quando comprava meus Ovos de Páscoa para presentear "les enfant" que povoam minha vida, lembrava da tal música que a gente canta pra eles, onde aparece o coelho e o ovo.

Mas apesar de saber da parte figurativa disso, eu me interessei em pesquisar em que momento é que o chocolate entrou nessa.

Pesquisei na internet e descobri que até o século XV não existiam registros nem costumes ligados à Páscoa, mas popularmente se diz que os primeiros povos a presentear com ovos foram os missionários e os cruzados, na Europa ocidental.

Aí é que entra o coelho.
No antigo Egito, ele simbolizava o nascimento e a nova vida.
Alguns povos consideravam o coelho como o símbolo da lua, portanto, é possível que ele tenha se tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. O fato é que a Páscoa marca a ressurreição, vida nova. Quem poderia ilustrar a fecundidade, a capacidade de reprodução, senão o coelho?

Bom, ainda no antigo Egito, terra de meus antepassados, era comum o consumo de ovos cozidos durante as festividades, onde as pessoas os pintavam com flores e elementos da natureza, para dar de presente.
Ao longo dos anos, o ovo passou a ser reconhecido como o princípio da vida, um elemento cristão que representa a ressurreição de Jesus Cristo.

O rei da Inglaterra, Eduardo I, passou então a presentear a realeza com ovos banhados a ouro e decorados com pedras preciosas.

Curiosamente, as pessoas foram mudando os ovos para presentear os entes queridos, dando-lhes plasticidade e recheios saborosos.

Somente no século XVII lembraram de fazer ovos daquilo que seria hoje nossa maior perdição nesse período festivo: o chocolate.

A primeira fábrica de chocolates surgiu em 1819, criada por um francês abençoado que eu canonizaria, se tivesse os poderes do clérigo maior.

Visitei a fábrica da Garoto em Vila Velha em 2007 e rezei para cair num daquelas esteiras de boca aberta, no momento em que o chocolate caia sobre os bombons.
Nenhum milagre aconteceu, mas o chocolate continua sendo o vilão mais deliciosamente gostoso de minha vida.

AO LEITE.
Sem nada, nadinha.
Puro.

Fazendo uma ODE ao OVO DE CHOCOLATE, diria:

Sem chocolate as mulheres não vivem,
Vegetam.
Não existem espinhas capazes de nos fazer ficar feias
Se o chocolate pode ser tratamento de beleza
E as celulites que nos perdoem,
Pois os flavonóides nos salvam a pele
O amor verdadeiro ou uma barra ao leite
Tanto faz
Graças à serotonina
E ao bem que ela faz.

Só uma coisa não dá pra gente deixar de lado: o sexo.

Nada desse negócio de dizer que quem não tem um, substitui com o outro.

Meu amigo, quem gosta da coisa saboreia as duas sem abrir concessão. Um antes do outro, um sobre o outro, um após o outro. Não importa.

Comigo esse lance de compensação não funciona.
Afinal ovo é ovo, pinto é pinto.

E não se fala mais nisso!

(PS.: Abaixo a teoria para o nascimento do Ovo da Páscoa)

PS2: Pra vcs não dizerem que esse blog só trata de assuntos adultos, vai ai uma dica de site para os "coelhinhos" que vocês tem em casa.

Um comentário:

  1. Adoreeeeeeeeeeei o texto...
    concordo plenamente com relação ao chocolate e o sexo!!
    nenhum substitui o outro...experimentem se lambuzar de chocolate e fazer amor...tudibom!!

    Bjos

    ResponderExcluir

Já que está aqui, fala!

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