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14 de setembro de 2009

Eu Amo. Tu Amas. Nós Amamos.


Não interessa em que pessoa ou tempo verbal se conjuga esse verbo.

Importante é que sempre seja conjugado.
Aos quase 29 anos, ainda me vejo como se tivesse 20.
Mas aos 20, queria os 30.

E já faz algum pouco tempo que venho passando por um amadurecimento “forçado” pela vida.

Eu e meu irmão fomos criados pelos nossos pais para sermos independentes.
Recebemos de nossos pais amor e educação. De vez em quando presenciávamos uma discussão. Quando eu tinha 12 anos, eles se separaram. Meu irmão então com 9.
Aos 12, a figura do pai não estava mais presente fisicamente. Em 1995, aos 15 era a da mãe. O Rio Grande do Sul foi meu destino. Lá permaneci por 13 anos. Hoje, Curitiba.
Às vésperas dos 29, é tempo de olhar um pouco pra trás e ver o caminho que percorri até onde estou neste exato momento, não só sentado num sofá, às 3h da manhã da segunda-feira pós domingo de Páscoa. Vai um pouco mais além.
Dezenas de pessoas passaram pela minha vida.
Muitas destas me ensinaram um pouco do que eu carrego hoje.
Fiz muita festa.
Bebi bastante.
Fumei Marlboro por alguns anos, não me viciei e jamais qualquer outro tipo de droga.
Viajei a doidado a trabalho, cresci muito profissionalmente.
Chorei por amigos que tragicamente partiram.
Machuquei algumas pessoas. Me machuquei também.
Corri atrás dos meus sonhos e hoje vivo o melhor de todos.

Semana passada eu estava um pouco chateado com algumas das “normalidades” de um relacionamento. E por medo de errar é que mais erramos. Não compreendemos algumas coisas, embora o esforço para isto seja descomunal.

Não vivenciamos certas coisas e por isso, fazemos julgamentos errôneos. Não damos espaço para entender como quem de verdade é quem amamos. Sem intensão, ferimos e somos feridos.
Seria muito fácil pedir um tempo ao tempo e talvez depois nem voltar. Não acredito em “tempo”. Ou é, ou não é. Mas de que adiantaria desistir se o que temos hoje é sonho um dia sonhado. Desistir é não saber evoluir a alma. É não fazer o sentimento amadurecer. É depilar a barba pela metade.
Se você realmente está disposto a alguma coisa, você vai lá e consegue. Se existe amor, por que não tentar? Qual graça teria ou história aconteceria? Livro escrito pela metade. Para entender este livro, capítulos devem se começados e terminados. Lidos um após o outro.
Não quero dar uma de Jude Law, em “Alfie, O Sedutor”, conselhos sentimentais não são comigo, ou são de certa forma.

Se esse texto te servir pra alguma coisa, já me dou por satisfeito. Se vc convive com alguém que gosta muito, a primeira lição é como conviver.
Respeitar a outra pessoa, seus jeitos e costumes, embora possamos não gostar ou concordar com certas delas, se não forem realmente ruins, devemos respeitar. Você gosta de rock e ela gosta de pagode. Ela ama jiló e vc, pão com ovo. Vai entender...
Enfim, amar é saber respeitar a diferença que existe no outro sem que isto te afete amargamente. É a liberdade. É a paz. É a sua felicidade vivida pela outra pessoa. É a felicidade da outra pessoa vivida por você.
É a confiança, é a saudade, é o apego. O abraço e o beijo. É o teu sonho. É quem vc ama.
É o verbo que jamais se para de conjugar:


Eu te amo.
Tu me amas.
E nós nos amamos.







P.S.: ESTE TEXTO FOI ESCRITO POR UM AMIGO LINDO, com grandes olhos azuis e um carater incrivel: Fabio Selbach, valeu meu amor!

2 comentários:

  1. Parabens Micheline,
    Adorei o texto . Vc é D +. Tua ex colega DE São Leopoldo - RS e amiga Mônica.

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  2. Miche...tchadoro muito tb! Minha baianúcha que dentre mil és minha número 1! bjão!

    ResponderExcluir

Já que está aqui, fala!

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